OPEN CALL
DESAMOR Revejo no espelho a repulsa que carrego no peito – ornamento a preceito, a combinar com este jeito de árvore caduca no início do outono E as vozes sem dono, na minha mente em uníssono, a clamar o lugar de abandono em que me encontro, dentro e fora do meu corpo Um corpo retorcido por um olhar torto, feito peso morto, em penúria absorto, longe de encontrar um porto onde descansar Sem nunca me encontrar nem de mim escapar, vejo a estrutura desabar, no reflexo que me vem assombrar, a combinar com o desamor que carrego no olhar.