Conto os dias que nos trazem má sorte.
Sem menos manias, o teu corpo já só repousa no meu olhar,
sem demoras o sentimento,
que agarra à dor que outrora eu já fui.
O tempo que eu não dou, para deixar a mágoa fora dos jornais.
Tento perceber o porquê do vendaval que chora por mais um sinal.
Sem controlo na via, despeço-me da injúria cravada
cruamente pelo teu olhar.
Já nem a cabra se atreve a pedir mais horas pelo tempo que passou.
Diz-me o porquê de o tal vendaval nascer de uma balada sem paixão.
Eu tento perceber o porquê do vento que traz à porta o traje deixado no estendal.
João Coimbra
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