
Para além de algumas horas de vida, pouco possui. Diz-se um instante em constante movimento. Ora quebra a linha para saudar a palavra, ora a imagem faz-se mais alta. Faz-se crente aos estilos sem estilo, (cem estilos), ao segundo ato, para não sucumbir ao esquecimento, não dos seus outros, mas dos seus olhos ao seu corpo.
Ana começou a desenhar em pequena como forma de guardar rostos e figuras. Aprendeu o ritmo dos traços nas pausas que tinha e caminhou, assim, à margem das artes, mas sempre de caneta na mão. Um pouco mais tarde encontrou na literatura uma forma mais completa de trabalhar, conciliando, por vezes, a escrita e a pintura na mesma tela. Pensa não ter um estilo que a defina, por ser, nas suas palavras, «alguém em constante transformação».
Diz “ir criando umas coisas” para preservar certos momentos e pensamentos que acontecem demasiado depressa e para acalmar uma certa inquietude de vir a ser. Actualmente mestranda em Estudos Artísticos, estuda Cinema e Teatro para complementar o trabalho da mão.
Membro co-fundador do coletivo má sorte, Ana terá as suas obras e ideias partilhadas na plataforma.
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